terça-feira, 23 de julho de 2013

Treinamento do goleiro de futebol de base

  Tecnicas sem bola:posicionamento e recuperação

Os conteúdos sobre os que referirão à sessão que exporemos a continuação serão dos elementos técnicos sem bola. Um prévio a intervenção sobre este, o posicionamento, e outro posterior a ação sobre o mesmo, a recuperação.
O posicionamento defensivo ou colocação pode defini-lo como a situação/lugar que ocupa o goleiro no terreno de jogo em função da posição da bola respeito à trave. Este posicionamento tem dois objetivos primordiais:
  • Dissuadir/condicionar a ação ofensiva do rival.
  • Permitir-nos estar em uma disposição ótima para intervir sobre a bola.
Esta localização vem determinada por uma serie de fatores:
  1. A distância da bola a trave. Se o jogo desenvolve distante da nossa porta, as probabilidades de golpeio direto a gol são reduzidas, por tanto o goleiro apresentará uma posição adiantada que permitir-lhe-á intervir sobre um hipotético envio as costas da linha defensiva. Se a bola se encontra próxima a trave, a posição do goleiro será muito mais perto da linha de gol, geralmente dentro  da área da trave.  
  2. O ângulo de tiro. O goleiro colocar-se-á em uma linha imaginaria que coincide com a bissetriz do ângulo formado entre os postes e a bola. Ao intervir deverá lançar-se perpendicularmente a dita bissetriz para minimizar o ângulo de tiro. À distância respeito à trave dependerá dos fatores:
  1. A situação da bola com respeito ao lançador (estático, em condução, botando...).
  2. A situação de companheiros/adversários.
Dentro do posicionamento também incluímos a atitude corporal do goleiro, que não será a mesma se o jogo desenvolve-se na área rival ou se vai a receber um chute de forma iminente.
  • Se a bola encontra-se distante da nossa meta, a atitude corporal será de vigilância/cobertura (em alerta) orientado até a bola.

  • Se o jogo desenvolve-se próximo a nossa trave (possibilidade iminente de golpeio), o goleiro deverá adotar a posição básica, que será mais flexionada quanto mas próximo encontre-se a bola e que apresenta as seguintes características:
  1. Cabeça erguida, sem perder a vista do jogo.
  2. Tronco semi flexionado
  3. Cotovelos semi flexionados e ligeiramente separados do corpo.
  4. Joelhos semi flexionados.
  5. Pés separados, aproximadamente a largura dos ombros.
  6. Equilíbrio instável, com o centro da gravidade ligeiramente adiantado.





O objetivo da adoção desta posição é facilitar a ação posterior, já seja sobre a bola ou um deslocamento. No momento no que o adversário arma a perna para realizar o disparo, o goleiro deverá adotar a posição básica descrita anteriormente. É preferível que sua localização não seja a adequada a que no momento do lançamento o goleiro encontre-se deslocando-se, porque estará desequilibrado e terá que vencer a inércia de seu movimento no caso de que a trajetória da bola seja a contrapé. Passaremos agora a descrever o segundo elemento técnico que nos ocupa: as recuperações. Poderíamos defini-lo como a ação técnica que realiza o goleiro trás uma ação em caída sem ter recuperado a possessão da bola. Resumindo, recuperar a verticalidade para poder intervir posteriormente. Os objetivos desta ação técnica são: Adotar a posição básica e localizar-se o mais rapidamente possível Facilitar uma possível ação posterior. Existem dois tipos de recuperação segundo os seguintes parâmetros: Natural.
Situação do goleiro trás a caída: próximo ou dentro dos limites da trave. (ação do goleiro sem inércia). Situação da bola trás a caída: o mesmos lado onde produz-se a primeira ação. Quando a bola encontra-se distante do goleiro, a execução modifica-se ligeiramente. 2.Em giro.
  .Situaçao do goleiro trás a caída: Fora dos limites da trave. (ação do goleiro com inércia). .Situação da bola trás a caída: No lado contraio onde produz-se a primeira ação. SESSÃO O conteúdo principal da sessão será o posicionamento, tomando as recuperações como conteúdo secundário. 1. Aquecimento. a. Mobilidade articular. b. Deslocamento frontal, posicionamento e intervenção (bola rasa).
 c. Deslocamento lateral, posicionamento e intervenção (bola meia altura). D. Ações dobres: d1. Bloqueio lateral em caída a bola rasa, recuperação natural + bloqueio frontal em caída d2. ii. Desvio lateral em caída, recuperação em giro + bloqueio lateral em caída a bola a meia altura 2. Parte principal. A. Executante colocado ao lado do poste, orientado para o escanteio. Um companheiro chuta-lhe para realizar bloqueio frontal em apoio, devolve a bola e deve posicionar-se rapidamente para intervir a1. Disparo angulado
próximo a primeira ação a2. Disparo frontal: a3. Disparo angulado próximo a primera ação:
  a4. 2/3 possibilidades de disparo em distintas posições na segunda ação
  a5. Pode variar-se a ação primeira técnica. (bloqueio frontal em caída, bloqueio em salto...). a6. Sacar ao goleiro na primeira ação fora dos limites da trave (despeje de punhos ou jogo com o pé) a7. Segundo a bola em movimento: B. b. Disparo frontal – disparo angulado. Ao haver duas intervenções e a primeira presumivelmente implicará caída, deverá utilizar a recuperação adequada para afrontar a segunda ação. b1. Lançamento desde a frontal da área aproximadamente com a bola estática e segunda ação ante disparo angulado b2. Idem. Com a bola em movimento a primeira ação
  b3. Mesma disposição, mas o segundo disparo o receberá em função de até onde desvie o primeiro disparo:

b4. Premiar o bloqueio. Sim se bloqueia o primeiro, não há segunda ação:
  C. Disparo angulado + disparo frontal/angulado distante c1. Lançamento angulado com bola estática e segunda ação ante disparo frontal/ângulo distante:
  c2. Idem com bola em movimento na primeira ação:
& nbsp c3. Mesma disposição, mas o segundo disparo o receberá em função de até onde desvie o primeiro disparo:
  c4. Premiar o bloqueio, sim se bloqueia o primeiro disparo, não há segunda ação:
  3. Volta a calma. A. Alongamentos.

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