Milan e Barcelona pela Liga dos Campeões 2011/2012 foi sem a menor dúvida um jogão. Não só pelos cinco gols da partida, que terminou em 3 a 2 para a equipe catalã, mas também pelo volume de partida dos dois times e detalhes na questão tática.» Siga o Esporte na Tela no Twitter
O Milan foi a campo no seu esquema 4-3-1-2, bastante tradicional, com Abate, Nesta, Thiago Silva e Zambrotta, na linha de quatro da zaga. No meio de campo tínhamos Van Bommel, mais centralizado, Seedorf, na esquerda e Aquilani, na direita, fazendo com que sem a bola a equipe rossonera jogasse num 4-1-2-1-2. No ataque, Boateng, Ibrahimovic e Robinho se revezavam pelos lados e centro do campo.
Enquanto o Barcelona, que atuou mais uma vez sem zagueiro de ofício, optou pelo tradicional 4-3-3 catalão com Puyol, Mascherano, Busquets e Abidal, na tradicional linha de quatro atrás. Já no meio, Xavi atuou na direita, Thiago Alcântara, centralizado, e Keita, na esquerda. Vale uma ressalva quanto ao posicionamento destes jogadores no meio de campo, pois o Barça não atua com jogadores em posição fixa, ou seja, há sempre um revezamento entre eles, principalmente entre Xavi e Thiago Alcântara. No ataque, Messi, na direita, Fábregas, no centro, e David Villa, na esquerda, faziam o esquema habitual.
Erro do Milan na tática e vitória do Barcelona
Depois de descrever taticamente as equipes, podemos apontar alguns erros cometidos por Massimiliano Allegri, técnico do Milan.
O primeiro deles é a forma de atuação do meio de campo. Sem a bola, o Milan fazia uma linha de três com Van Bommel, Seedorf e Aquilani, com Boateng centralizado tentando, sozinho, neutralizar a principal faixa de campo usada pelo Barcelona, que é um pouco a frente do círculo central, atrás da meia lua.
A linha de três jogadores muito próxima dos zagueiros isolava Boateng na marcação, e o mesmo acabara por não conseguir obter tanto êxito na tarefa de anular o meio campo do adversário. Verdade é que o Milan apenas fazia uma marcação por zona bastante frágil e não individual. Mesmo assim, o Barcelona não teve tantas chances de gols, de 16 chutes no total seis acertaram a meta do goleiro Abbiati.
Outro fato que deve ser observado foi o ataque do Milan. A formação inicial de três atacantes descrita se mostrou com grande eficiência no primeiro tempo se levarmos em conta o número de finalizações, 10 no total. Agora, na segunda etapa, este número caiu para assombrosos três chutes.
Isso pode ser explicado por alguns aspectos. O primeiro foi pela melhora na marcação feita pelo Barcelona. O segundo pela alteração de Robinho por Alexandre Pato, no intervalo, que acabou não se entendendo com Ibrahimovic e Boateng. Já o terceiro fator é o de que Boateng, enquanto atuou pelo meio na primeira etapa, conseguiu armar boas jogadas, principalmente saindo da direita, tanto que cinco dos dez chutes do Milan na primeira etapa contou com sua participação.
Enquanto no segundo tempo, com a entrada de Pato e o seu deslocamento para a direita, aonde vinha atuando muito bem no primeiro tempo, surpreendentemente acabou caindo de rendimento, mesmo que tenha conseguido marcar um gol aos 9 minutos.
A substituição de Allegri a princípio não pareceu errada, mas o deslocamento de Boateng para a direita não saiu como o planejado fazendo por cair todo o ataque do time de Milão.
A forma de posicionar os jogadores e o esquema adotado por Allegri foi infeliz em certos momentos, mas não podemos esquecer que do outro lado tempos “apenas” o atual vencedor da Champions League, do Campeonato Espanhol e etc. Milan e Barcelona pela Liga dos Campeões 2011/2012 foi sem a menor dúvida um jogão. Não só pelos cinco gols da partida, que terminou em 3 a 2 para a equipe catalã, mas também pelo volume de partida dos dois times e detalhes na questão tática.
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O Milan foi a campo no seu esquema 4-3-1-2, bastante tradicional, com Abate, Nesta, Thiago Silva e Zambrotta, na linha de quatro da zaga. No meio de campo tínhamos Van Bommel, mais centralizado, Seedorf, na esquerda e Aquilani, na direita, fazendo com que sem a bola a equipe rossonera jogasse num 4-1-2-1-2. No ataque, Boateng, Ibrahimovic e Robinho se revezavam pelos lados e centro do campo.
Enquanto o Barcelona, que atuou mais uma vez sem zagueiro de ofício, optou pelo tradicional 4-3-3 catalão com Puyol, Mascherano, Busquets e Abidal, na tradicional linha de quatro atrás. Já no meio, Xavi atuou na direita, Thiago Alcântara, centralizado, e Keita, na esquerda. Vale uma ressalva quanto ao posicionamento destes jogadores no meio de campo, pois o Barça não atua com jogadores em posição fixa, ou seja, há sempre um revezamento entre eles, principalmente entre Xavi e Thiago Alcântara. No ataque, Messi, na direita, Fábregas, no centro, e David Villa, na esquerda, faziam o esquema habitual.
Erro do Milan na tática e vitória do Barcelona
Depois de descrever taticamente as equipes, podemos apontar alguns erros cometidos por Massimiliano Allegri, técnico do Milan.
O primeiro deles é a forma de atuação do meio de campo. Sem a bola, o Milan fazia uma linha de três com Van Bommel, Seedorf e Aquilani, com Boateng centralizado tentando, sozinho, neutralizar a principal faixa de campo usada pelo Barcelona, que é um pouco a frente do círculo central, atrás da meia lua.
A linha de três jogadores muito próxima dos zagueiros isolava Boateng na marcação, e o mesmo acabara por não conseguir obter tanto êxito na tarefa de anular o meio campo do adversário. Verdade é que o Milan apenas fazia uma marcação por zona bastante frágil e não individual. Mesmo assim, o Barcelona não teve tantas chances de gols, de 16 chutes no total seis acertaram a meta do goleiro Abbiati.
Outro fato que deve ser observado foi o ataque do Milan. A formação inicial de três atacantes descrita se mostrou com grande eficiência no primeiro tempo se levarmos em conta o número de finalizações, 10 no total. Agora, na segunda etapa, este número caiu para assombrosos três chutes.
Isso pode ser explicado por alguns aspectos. O primeiro foi pela melhora na marcação feita pelo Barcelona. O segundo pela alteração de Robinho por Alexandre Pato, no intervalo, que acabou não se entendendo com Ibrahimovic e Boateng. Já o terceiro fator é o de que Boateng, enquanto atuou pelo meio na primeira etapa, conseguiu armar boas jogadas, principalmente saindo da direita, tanto que cinco dos dez chutes do Milan na primeira etapa contou com sua participação.
Enquanto no segundo tempo, com a entrada de Pato e o seu deslocamento para a direita, aonde vinha atuando muito bem no primeiro tempo, surpreendentemente acabou caindo de rendimento, mesmo que tenha conseguido marcar um gol aos 9 minutos.
A substituição de Allegri a princípio não pareceu errada, mas o deslocamento de Boateng para a direita não saiu como o planejado fazendo por cair todo o ataque do time de Milão.
A forma de posicionar os jogadores e o esquema adotado por Allegri foi infeliz em certos momentos, mas não podemos esquecer que do outro lado tempos “apenas” o atual vencedor da Champions League, do Campeonato Espanhol e etc.
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